“Família ê, família ah, família” – Família, dos Titãs.
Tema de músicas, novelas, filmes e séries, a família tem também um dia especial. Desde 1994, o dia 15 de maio foi escolhido pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional da Família.
A palavra FAMÍLIA vem do latim, e de acordo com o teórico revolucionário prussiano, Friedrich Engels, sua origem etimológica vem de “famulus” que, à época, significava “escravo doméstico”. Assim era conhecida a formação das famílias greco-romanas, compostas por um patriarca (chefe/senhor), seus pertencentes e dependentes, como eram denominados a esposa, os filhos, servos livres e escravos.
Apesar da origem não ser nada agradável, felizmente, ao longo dos séculos o termo foi mudando e hoje temos outro significado.
O conceito básico diz que família é uma formação de pessoas que têm algum grau de parentesco e que vivem na mesma casa. Por sorte, a Constituição Brasileira é ainda mais abrangente, considerando diferentes relações afetivas e de convivência.
O dicionário espanhol, Real Academia Española, traz um significado que diz: “personas consideradas por amistad o trato” – em português – pessoas consideradas por amizade ou tratamento, e acreditamos que seja esse sim o significado mais próximo da realidade atual. Assim, quebramos algumas barreiras relacionadas a matrimônios e reprodução como itens determinantes da formação familiar.
Um movimento criado pela agência NBS, em parceria com o Grande Dicionário Houaiss, foi o responsável por uma nova definição do termo. Mauro Villar, diretor do Instituto Antônio Houaiss, o movimento foi destinado a dar voz a pessoas e grupos, tendo como apoio a Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas (Abrafh) e a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro.
O Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) declarou que “a iniciativa do Houaiss é verdadeiramente fantástica” e, agora, oficialmente no Dicionário Houaiss, FAMÍLIA é: “um núcleo social de pessoas unidas por laços afetivos, que geralmente compartilham o mesmo espaço e mantêm entre si uma relação solidária”.
Para Marianna Chaves, diretora nacional do IBDFAM, “O sangue e a filiação natural não são as únicas fontes de relações familiares. E vou mais longe: o sangue não é (e nem nunca foi) um elemento sumo e onipotente que afiance uma genuína relação de família, mormente as relações de filiação”. Rodrigo da Cunha Pereira, presidente nacional do IBDFAM, advogado e autor do livro O Dicionário de Direito de Família e Sucessões, afirma: “A luta por um país melhor só tem sentido se o sujeito tiver autonomia privada e tiver a liberdade de estabelecer seus laços conjugais como bem lhe aprouver.”
O CEBRAC é uma das muitas empresas brasileiras que teve como base uma família em seu início. O começo foi em 1995, com Wilson e Vera Giustino e, atualmente, conta também com a filha do casal, Jéssica Giustino, na empresa desde 2012.
Com quase 80 unidades por todo o Brasil, diversas delas também começaram com parentes. Pais, mãe, filhos, sobrinhos, primos próximos ou distantes, pessoas de todo grau de parentesco e, claro, amigos que acabam se tornando família com a convivência do dia a dia.
Conheça algumas das “Famílias CEBRAC”.
A Janaína contou pra gente que tudo começou em Maringá, quando seu pai, João Batista, se tornou sócio da unidade, lá em 1997. No ano de 1999, uma unidade foi aberta em Cascavel, e então João, sua esposa Vânia Maria e sua família Janaína, se mudaram, para o casal assumir a direção na nova cidade. Em 2005, Janaína passou a também trabalhar com os pais, sendo recepcionista.
Nos anos seguintes, houve um grande crescimento e outras unidades foram inauguradas, enquanto todos continuavam em Cascavel. Porém, em 2008 a unidade de Curitiba exigiu um apoio especial na inauguração, e foi quando João, Vânia e Janaína resolveram se mudar para a capital paranaense.
Em 2009 voltaram para a Cascavel, com o casal totalmente na gestão. Em 2012 Vânia se afastou do trabalho e em 2015 João assumiu outros negócios. Portanto, em 2015, Janaína se tornou gestora da unidade, onde permanece até hoje.
Longos anos, idas e vindas e diversas unidades fizeram, e fazem, parte dessa família!
O Francisco passou de professor a franqueado. Em 1997, quando começou a dar aulas no CEBRAC de Cascavel aos finais de semana, conheceu a marca e resolveu ir ao Mato Grosso do Sul para iniciar sua primeira unidade com um sócio. Em 1999, o então sócio se retirou e o pai do Francisco passou a integrar a sociedade. Juntos, eles permaneceram por algum tempo em Campo Grande e, após isso, seu irmão Gustavo conheceu Diogo, franqueado CEBRAC de Chapecó, em Santa Catarina, iniciando uma nova parceria. Em 2012, Francisco, Gustavo e Diogo adquiriram a unidade de Apucarana, e em 2013 abriram mais uma em Joinville. Nos seguintes vieram outras aquisições, em Rondonópolis – MT, Lages – SC e Rio Verde – GO.
Josiene, esposa do Francisco, também participa das atividades desde 1999, com um importante papel na área pedagógica.
Atualmente todos estão em Joinville, administrando a escola e atuando no suporte remoto, e presencial quando necessário, às demais unidades do grupo.
As responsabilidades são divididas entre eles, mas cada um desempenha funções especiais. Diogo toma conta da área comercial, Gustavo e Francisco cuidam dos indicadores financeiros, cobranças, faturamento e despesas, enquanto Josiene permanece no setor pedagógico.
Aqui, um exemplo de família que é construída com laços de sangue e, também, de amizade.
m junho de 2013, Django Travassos resolveu se aventurar na EXPO 2013 da ABF Franchising com o objetivo de se tornar empresário. Sua primeira ideia era algo dos ramos de alimentação ou educação.
“E foi visitando o CEBRAC em Londrina que me apaixonei pelo apelo pedagógico, pela apresentação visual da unidade (as cores do CEBRAC que remetem às cores da pátria me encantaram), pelo profissionalismo dos diretores (eu atuei no mercado financeiro e portanto meu grau de exigência era alto), e sobretudo pelo projeto do negócio onde senti que os controles, a motivação, o planejamento, a equipe, a transparência, e o apoio que recebi ao apresentar meus objetivos, foram determinantes para nossa decisão de adquirir uma franquia, ou melhor, 3 franquias, tamanha fora a nossa confiança após os entendimentos com a franqueadora!”
A primeira inauguração foi em Ceilândia, no Distrito Federal, em dezembro de 2013, já em família. Ali começava a história do Django com o CEBRAC, junto ao seu irmão Aladim e seu filho Douglas. Em seguida vieram as unidades de Samambaia (DF), em 2015, onde Douglas se tornou gestor, e Planaltina (DF), em 2018, com a gestão de Aladim.
A participação da família aumentou com a entrada de Karen (esposa), Cristina (irmã), Cláudio (cunhado) e Christian (sobrinho). Christian, que foi aluno do curso Assistente Administrativo, da unidade de Ceilândia, está finalizando o curso superior atualmente e é instrutor de administração em Planaltina. Caio, também sobrinho de Django, está sendo preparado para o desafio de integrar a equipe.
Juntos, eles seguem buscando os objetivos traçados desde a inauguração da primeira unidade.
Três grandes exemplos de como o trabalho em equipe pode render bons frutos e, comprovando que, quando a equipe é formada pela família, o sucesso será alcançado.
Importantes inspirações para todos neste Dia Internacional da Família!
Equipe CEBRAC